Ilustração: Beto Soares/Estúdio Boom

Profissionais de emergência e o impacto da violência no local de trabalho

Em outubro de 2015, os técnicos em emergências médicas Kelly Adams e Al Royas foram enviados para uma zona difícil do centro de Detroit para ajudar uma mulher que tinha um tornozelo lesionado. Quando chegaram, o namorado da mulher insistiu para acompanhá-la na ambulância até o hospital. Quando os técnicos recusaram, o homem deu um soco na cabeça de Royas, logo sacou um estilete e o cortou na mão e abaixo do olho. Tentando salvar o companheiro, Adams pegou uma cadeira da ambulância e golpeou o atacante duas vezes; inabalável, ele deu um soco em Adams, pegou o estilete e cortou profundamente a bochecha esquerda de Adams, da orelha até o canto da boca. Espancados e ensanguentados, os técnicos finalmente conseguiram entrincheirar-se na ambulância e chegar até a sala de emergência.

O ataque foi mais violento que a maioria, mas não é uma anomalia; em todo o país e em todo o mundo, em locais tanto rurais como urbanos, a evidência sugere que os socorristas estão agora submetidos a níveis historicamente altos de violência desatada pelas pessoas que eles estão tentando ajudar. “Lutamos todo o tempo”, disse Adams a um canal local de notícias três semanas depois do ataque. “Só que nunca sai na TV.”


Reproduzido com autorização do NFPA Journal Latinoamericano® copyright © 2019, National Fire Protection Association, Quincy, MA. Todos os direitos reservados. www.nfpajla.org. O artigo, de autoria de Jesse Roman, foi publicado originalmente no NFPA Journal Latinoamericano, na edição de março de 2019, páginas 24 a 33.


Confira o artigo completo na edição de fevereiro da Revista Emergência.