Edson Rodrigues/Secopa
Uma dúvida alimentada por quase sete anos começa a ser respondida em 12 de junho. Nesta data, será aberta a Copa do Mundo da FIFA em São Paulo/SP. Entre o confronto inicial envolvendo Brasil e Croácia e a final, marcada para 13 de julho, no Rio de Janeiro/RJ, será colocada à prova a capacidade brasileira de organizar o evento e fazer frente a todas as demandas por ela geradas – o que inclui a assistência de urgência dentro e fora dos estádios nas 12 cidades-sede.
Confirmado como sede em 30 de outubro de 2007, o país teve quase sete anos para se preparar. Uma amostra foi dada no ano passado, quando Recife, Salvador, Fortaleza, Rio de Janeiro, Brasília e Belo Horizonte receberam 16 partidas da Copa das Confederações, um evento-teste para o Mundial. Na oportunidade, havendo um público de 804.058 pessoas, foram realizados 1.387 atendimentos no interior das arenas em dias de jogos, a maioria refere a casos de baixa gravidade.
Os desafios de agora são maiores, a começar pelo público, que deve somar 3,7 milhões de pessoas em 64 partidas, realizadas nas seis capitais que já receberam jogos em 2013 e também em Porto Alegre, Curitiba, São Paulo, Cuiabá, Natal e Manaus. Se manter a média, a Copa deve registrar cerca de 6.300 atendimentos. A estimativa é restrita aos estádios, onde a assistência será prioritariamente privada, a cargo da FIFA.
Reportagem de Rafael Geyger
Confira o artigo completo na edição de maio da Revista Emergência.