GEORGE AMARO
Data: 01/10/2015 / Fonte: Redação Revista Emergência

“Todos podem salvar vidas!”. Este slogan esteve presente em 22 cidades de 13 estados brasileiros, durante atividades do Dia Nacional da Reanimação Cardiopulmonar – celebrado na última semana de agosto. Nesta segunda edição do evento, Rio de Janeiro/RJ foi a cidade com o maior número de pessoas alcançadas (861), por meio da mobilização realizada no Shopping Nova América, dia 29 de agosto, envolvendo 119 acadêmicos voluntários. 

“Os participantes eram recebidos com um breve questionário sobre o assunto, e em seguida participavam de um circuito com três estações e duração aproximada de 15 minutos. Em cada estação, o visitante recebia uma breve orientação teórica seguida de prática sobre RCP, desfibrilação e desobstrução de vias aéreas em bebês. Sinto que cada vez mais a população se interessa por iniciativas como esta, e percebe que pode fazer a diferença em determinada situação, principalmente  pensando num familiar, amigo ou vizinho”, conta Patrícia Giovannetti Lunardi, vice-presidente da Liga Acadêmica de Trauma e Emergência da Estácio de Sá – LATEES, no RJ.

No total, 8.300 pessoas receberam capacitação semelhante, graças à mobilização de 45 Ligas Acadêmicas de Saúde de diversas áreas – Trauma, Emergência, Clínica Médica, Cardiologia, etc.  Para Filipe Amado, coordenador-geral da data e membro da LATE/MA (Liga Acadêmica de Trauma e Emergência do Maranhão), a iniciativa é importante por integrar a população aos serviços de saúde. “Grande parte das paradas cardíacas ocorre fora do ambiente hospitalar, principalmente em residências. A cada minuto que uma pessoa está em parada cardíaca e nada é feito, perde-se 10% das chances de sobrevivência. No entanto, com o início precoce das técnicas de reanimação cardiopulmonar, podemos até triplicar as chances de sobrevivência”, salienta.

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