Modelo traz vantagens como economia e padrão nos serviços, mas enfrenta desafios como a manutenção financeira
Por Paula Barcellos/Editora e Jornalista da Revista Emergência
Durante o ano de 2022, debates sobre a defasagem financeira que afeta os serviços do SAMU (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) no país foram intensos. A necessidade da recomposição do financiamento tripartite do programa envolveu deputados federais, senadores, autoridades do Ministério da Saúde, da Economia e uma forte representação dos consórcios de SAMU, que desenvolveram, inclusive, um trabalho sobre a realidade de custeio do serviço no país. Realidade que pode inviabilizar o SAMU de uma maneira geral, até mesmo no formato de consórcios, uma alternativa de gerenciamento muito usada e considerada um sucesso pelos profissionais do setor.
Mas o que é o consórcio público de SAMU? Onde se originou? Qual a importância? As vantagens e desafios?
Os especialistas explicam que nesse consórcio público um grupo de cidades se reúne para gerir e operacionalizar alguma necessidade em comum, neste caso o SAMU. “O SAMU 192 é viabilizado no Brasil por meio de diferentes formas de gerenciamento, tais como gestão estadual, gestão municipal ou por consórcios públicos. A partir de 2011, com o avanço da regionalização do SAMU em todo território nacional, e diante do desafio de gerenciar um serviço de abrangência regional, com mais de um município, o consórcio público surgiu como possibilidade de implementar o SAMU pelo cooperativismo público para uma finalidade comum”, esclarece Kelly Custódio dos Santos, coordenadora do Ciruspar (Consórcio Intermunicipal da Rede de Urgências do Sudoeste do Paraná). Constituído em 20 de dezembro de 2011, o Ciruspar foi criado com a finalidade específica de administrar o SAMU na abrangência dos 42 municípios da região.
Confira a reportagem completa na edição de fev/abr/23 da Revista Emergência.
