ENTREVISTA: ATUAÇÃO DIFERENCIADA
Entrevista à Paula Barcellos
Foto: Daniela Bossle

Emergencista brasileiro que atua no Grupo de Operações Especiais do condado de Palm Beach fala da estrutura do serviço de resgate e APH dos Estados Unidos

Para os americanos, só tem um número que pode ser aceito: 100%”. Esse é o lema usado também para situações de emergência e que, segundo o emergencista brasileiro Sérgio Jatobá, faz com que nessa área a busca pelo aprimoramento profissional e tecnológico não pare. Com experiência na área de emergências no Brasil e, atualmente, atuando no Grupo de Operações Especiais do condado de Palm Beach, na Flórida, Sérgio conhece as duas realidades, seus aspectos positivos e negativos. “O que eu acho muito interessante nos Estados Unidos é a visão de planejamento, de comunicação e transferência de informação, de treinamentos. É exatamente isso que precisamos melhorar no Brasil”, destaca.

Planejamento e transferência de informações que nos Estados Unidos se traduz, por exemplo, na criação de associações e organizações, centros de comunicação e times de treinamento comunitário, explica Sérgio. Outro destaque do sistema americano, segundo ele, é a Medicina de Proteção do Emergencista, uma subespecialidade da Medicina Tática, que protege o protetor, realizada pelo Grupo de Operações Especiais em que trabalha. Sobre o trabalho do Grupo, os aprimoramentos no sistema de comunicação, e também sobre as novidades tecnológicas vindas das guerras e adotadas no atendimento pré e intra-hospitalar em território americano, Sérgio falou à Emergência.

Como funciona o grupo de operações especiais em que você atua?
Existem diversas especialidades dentro do GOE. Podemos citar entre elas: Mergulho de Resgate, Produtos Perigosos, Armas de Destruição em Massa, Paramedicina Toxicológica, Resgate em Alturas, Espaços Confinados, Desencarceramento Técnico, Resgate em Trincheiras, Resgate em Estruturas Colapsadas, Resgate em Corredeiras, entre outras. No meu condado, temos sete equipes de Operações Especiais. Todos os GOEs do condado de Palm Beach respondem tanto às chamadas comuns de emergências médicas, incêndios, como também de operações especiais, por exemplo, as que envolvem bombas, resposta antiterrorismo e produtos perigosos.

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