Data: 13/11/2012 / Fonte: Revista Emergência

A importância de treinamentos de evacuação de área e outros simu­lados de emergência de diferentes tipos dentro das empresas é um item primordial e obrigatório quando se dis­cute prevenção. Embora este aspecto esteja sempre pre­sente nas diferentes etapas de um Pla­no de Emergência dentro das empresas, por vezes o treinamento é mini­mi­zado e até mesmo descartado em ­virtude da opção por não parar a produção de bens em nenhum instante.

Será que, em nome da integridade dos tra­balhadores e da continuidade dos ne­gócios, as empresas não podem, em algum momento, priorizar os exercícios constantes num Plano de Emergência e, desta forma, priorizar o bem-estar dos seus colaboradores? É importante demonstrarmos todo instante a importância da realização de trei­namentos constantes nos Planos con­comitantemente com a manutenção do planejamento financeiro das empresas.

Todas as orientações referentes ao Plano de Emergência nos mostram que a­pós a elaboração dele inevitavelmente é necessário que haja treinamento que con­dicione os colaboradores para que interajam com as equipes de emergência e minimizem as perdas decorrentes do sinistro.

Embora haja dificuldade de implanta­ção de um programa de treinamentos que coloque em prática o Plano de E­mer­gência, não se trata de uma questão de opinião e sim de legislação, uma obrigatoriedade que, muitas vezes, não é cumprida. Por isto, torna-se primordial discutir de forma mais ampla o assunto, trazendo à tona a problemática desta combina­ção “treinamento e produção”, que pode sal­var vidas se for seguida ­corretamente.

Riscos

A todo instante as empresas estão vul­neráveis, algumas vezes por negligência, outras pelo risco inerente ao tipo de produção, entretanto, de uma forma ou de ou­tra, estão correndo riscos. Controlados ou não, estes riscos podem ser previstos e devem ser tratados de forma preventiva para que não aconteçam, ou, pelo menos sejam mini­mi­zados.

Sabemos porém que, mesmo em em­presas que praticam a prevenção e tomam todas as medidas necessárias, acidentes podem acontecer, e nestes casos, ati­tudes de respostas às emergências de­vem existir, e acima disto, devem ser efi­cientes e eficazes. O Plano de Emergência deve ter como objetivo proteger a vida dos colaboradores e o patrimônio da empresa, além de reduzir consequências sociais e os da­nos ao meio ambiente, causados pelo sinistro.

É importante a elaboração de planos que busquem atender desde o acidente mais comum até aqueles que coloquem a empresa em uma situação de crise e, ain­da, tão importante quanto a elaboração é a colocação do plano na prática por meio de treinamentos e simulados, pois é sabido que, quando os ­indivíduos de um grupo que possui um Plano de E­mergência não o conhecem, podemos di­zer que não o possuem.

Autor: Luciano Viegas Fraga
Foto: Arquivo Aparecido Baldoria

Confira o artigo completo na edição de novembro da Revista Emergência.

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