Beto Soares/Estúdio Boom
Data: 07/10/2015 / Fonte: João Wollentarski

Projetistas, instaladores, bombeiros, contratantes, gerenciadores, usuários e qualquer pessoa que venha a ter contato com a tecnologia de sprinkler sempre têm dúvidas de onde deve ou não instalar este sistema e a resposta a esta pergunta é muito mais fácil do que todos imaginam. Basicamente, a resposta mais correta a esta pergunta é: Pergunte ao Corpo de Bombeiros local, se ele não informar, veja as previsões de isenção na NBR 10897. Tenho certeza que o leitor neste momento não se deu por satisfeito e quer mais informações. Então, vamos lá!

Didaticamente, vamos compreender melhor o sistema para que o leitor não só saiba responder à pergunta do título como também entenda as razões. Para melhor compreensão, faremos enfoques teórico e normativo.

ENFOQUE TEÓRICO
Um sistema de sprinkler deve ser pensado para que projete água em uma região em chamas para diminuir a temperatura do incêndio e, finalmente, controlar ou extinguir o fogo. Basicamente, temos que combater o incêndio de forma rápida para que a energia liberada no processo da queima seja pequena e a quantidade de água que temos armazenada seja suficiente para reduzir a temperatura.

Quando optamos por não proteger uma determinada área, temos que ter a certeza de que ela nunca irá pegar fogo ou se vier a queimar, que os danos sejam mínimos. Uma sala não protegida pode: não pegar fogo; pegar fogo, porém a quantidade de combustível é pequena e o incêndio ficará limitado ao local, sem consequência para as demais áreas; e pegar fogo e o incêndio se espalhar para outras áreas.A primeira situação é possível, porém trata-se de uma condição extremamente rara de se encontrar.A situação de número dois é a mais comum de gerar dúvida. Podemos encaixar nesta situação os banheiros e entre-forros, por exemplo. A situação de número três é a mais perigosa, pois são áreas que queimarão e quando o incêndio se espalhar para áreas já protegidas, o sistema de sprinkler existente nestas áreas não irá mais conseguir controlar o fogo, visto que não teremos água suficiente para tanta energia sendo liberada no processo da queima. Aqui podemos destacar as salas elétricas e CPD’s.

Tenho certeza de que o leitor compreendeu o porquê e agora já é capaz de fazer a devida análise crítica sobre onde pode-se omitir a instalação de um sistema de sprinkler.

Confira o artigo completo na edição de outubro da Revista Emergência.

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