Crédito: Divulgação/CBMSE

Fonte: Corpo de Bombeiros Militar do Sergipe

São Cristóvão/SE – Na tarde desta quinta-feira (06), os alunos do Curso de Formação de Soldados (CFSd) do Corpo de Bombeiros Militar de Sergipe (CBMSE) participaram de um simulado de resgate de vítima presa nas ferragens em acidente automobilístico. A atividade faz parte do Curso de Resgate Veicular (CRV) e foi realizada na Usina de Asfalto da Empresa Municipal de Obras e Urbanização (Emurb), em São Cristóvão/SE.

Na simulação, os alunos treinaram técnicas de corte da lataria, estabilização do veículo, retirada das portas, extração de vítimas, entre outras táticas de resgate. O objetivo é proporcionar um melhor serviço à sociedade, já que no Brasil são altos os índices de ocorrências de acidentes envolvendo vítimas.

Crédito: Divulgação/CBMSE

De acordo com o tenente-coronel Max Menêses, comandante do 1º Grupamento Bombeiro Militar, foi de suma importância a parceria com a Emurb . “Hoje a atividade principal do curso é incutir na mente dos alunos a rotina do resgate veicular. Além do local disponibilizado pela Emurb ser bastante propício para execução das atividades do curso, é importante ressaltar que esses carros estavam abandonados na cidade de Aracaju, muitas das vezes servindo de abrigo para mosquito da dengue, e agora com o curso, está servindo de treinamento para o Corpo de Bombeiros”, ressaltou.

O instrutor do curso, sargento  José Cordeiro, comenta sobre a importância dessa especialização. “É essencial, uma vez que temos uma grande quantidade de ocorrências envolvendo veículos e vítimas presas em ferragens. Este curso vai dar um suporte e embasamento teórico e prático para os novos soldados”, disse.

A aluna Juliana Oliveira falou do empenho da corporação na formação dos novos soldados. “O curso é muito proveitoso, dá para perceber o esforço dos instrutores e da corporação para oferecer um curso de qualidade. A logística é grande para fazer um curso como esse e estamos tentando dar o nosso melhor pra aprender o máximo possível”, afirmou.

Ela contou que o curso é muito cansativo, mas gratificante. “A roupa é muito pesada, os equipamentos também, porém é uma experiência incrível. Tivemos uma atividade em que os instrutores nos colocaram na situação da vítima. Foi emocionante se sentir nessa posição e saber que podemos um dia estar também  salvando vidas”, concluiu.