Sergipe é um dos estados brasileiros que enviam profissionais de emergência e resgate para atuar na tragédia das enchentes no Rio Grande do Sul

Por Aline de Melo/Jornalista da Revista Emergência | com informações de Jornal de Pomerode, Atual FM, G1 e Diario de Cuiabá

As emergências que tomam conta da vida dos gaúchos neste momento, em função da maior enchente já enfrentada no Rio Grande do Sul, mobilizam profissionais de outros estados. De várias cidades, bombeiros voluntários e militares se unem para prestar atendimento nos locais mais afetados.

Neste final de semana, 32 bombeiros voluntários de Santa Catarina se dirigiram ao RS. Viaturas também estão em deslocamento para ajuda humanitária e eventuais situações de resgate que ainda podem ocorrer nos próximos dias. Pomerode enviou quatro bombeiros voluntários, donativos, um caminhão de logística 4×4, que será usado pela primeira vez, e uma viatura de atendimento médico.
Na manhã desta segunda, 6, bombeiros voluntários do Alto Uruguai Catarinense também chegaram ao RS para apoio no resgate às vítimas da enchente no estado.
As equipes são compostas por bombeiros voluntários de Concórdia, Arabutã, Ipumirim e Irani. Seu destino é a cidade de Rolante, que se encontra isolada devido à enchente dos rios Rolante e Areia, causada pelas intensas chuvas desde a última semana.

De Sergipe saíram no final da tarde de domingo nove bombeiros militares. O deslocamento começou às 17h deste domingo (5), por terra devido à quantidade de equipamentos que serão utilizados durante as buscas.

Cinco dos militares são especialistas em atendimentos em cenário de inundações. Um cão farejador e o bombeiro que o acompanha também foram encaminhados para a missão.

Também serão enviadas viaturas, botes para salvamento, drones e outros equipamentos de salvamentos necessários nesse tipo de situação. O Corpo de Bombeiros de Sergipe ainda mantém no estado um grupo pronto, caso o Grupo de Gerenciamento de Crise necessite de mais apoio para novas ocorrências no Rio Grande do Sul.

As fortes chuvas no estado começaram na última semana de abril. Mais de 70 pessoas morreram. Ao todo, 332 dos 496 municípios do estado registraram algum tipo de problema, afetando 707,1 mil pessoas. Os meteorologistas explicam que a catástrofe é resultado de pelo menos três fenômenos que afetam a região e foram agravados pelas mudanças no clima.

Mato Grosso do Sul também enviou bombeiros militares e cães farejadores, com mergulhadores e operadores de desastre. “Estamos levando especialistas para realizarem um trabalho similar ao apoio que prestamos no ano passado, quando o Estado também sofreu com inundações. Estaremos junto aos bombeiros de outros estados, sob coordenação do Corpo de Bombeiros do Rio Grande do Sul, e vamos nos basear, inicialmente, em Porto Alegre, que nestes últimos dias tem sido muito afetada pelas chuvas”, explicou o comandante-geral do CBMMT, coronel Alessandro Borges.

De Divinópolis/MG chegam profissionais do SAMU. A coordenadora de Central de Regulação Médica, Thamara Lesse, e o médico Jonatã Gomes foram enviados para integrar a Força Nacional do SUS para ajudar as vítimas afetadas pelas enchentes.

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