Por Aline de Melo Pires/Jornalista da Revista Emergência, com informações da Comunicação Social do CBMSC e do g1 SC e NSC TV
Após 24 horas da ocorrência de incêndio em um reservatório de combustíveis em Chapecó/SC, as equipes de emergência seguem atuando para evitar a propagação da situação, bem como para combater as chamas. O CBMSC (Corpo de Bombeiros Militar de SC) foi acionado ontem, 13, às 6h29min. Não há registro de pessoas feridas.
Durante a madrugada, atuaram 40 bombeiros, com 20 caminhões – tanto dos bombeiros, quanto de empresas particulares e prefeitura. Às 8 horas de hoje houve a troca da equipe para seguir com o atendimento no local.
Segundo a corporação, até o momento são quatro tanques que estão queimando, sendo que um deles já colapsou. O foco da corporação é manter o controle das chamas nestes tanques rompidos, até que o incêndio seja combatido por completo. Também foram realizadas ações de resfriamento nos nove tanques que estão preservados, evitando que aumente a proporção do incêndio.
Além do CBMSC, há apoio dos Bombeiros Voluntários de Concórdia, Arabutã e Irani, além do CBMRS (Corpo de Bombeiros Militar do Rio Grande do Sul), da cidade de Erechim. Prefeitura de Chapecó, equipes do Aeroporto, bem como empresas privadas, também estão prestando suporte.
ALTO RISCO
A Defesa Civil, que monitora a situação, alerta que a fumaça gerada pelo incêndio, densa, escura e quente é tóxica, e se espalha para outras cidades da região. Luciano Hunning, coordenador municipal da Defesa Civil de Chapecó, em entrevista ao Portal G1 SC, diz que moradores de cidades vizinhas que verificarem fumaça perto devem se afastar. Caso tiverem contato com ela, é importante usar máscara de proteção respiratória. “Improvise com pano umedecido na frente da narina e da boca. Cuidado principalmente com crianças, idosos, pessoas com doenças respiratórias, para que não tenham contato com essa fumaça”, informou.
O IMA (Instituto do Meio Ambiente) do estado de SC informou que monitorava o vazamento de óleo queimado durante o incêndio, que teria atingido uma área úmida próxima e chegou à drenagem pluvial. Segundo o órgão, uma empresa foi contratada para conter e remover os líquidos.
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