Data: 23/09/2016 / Fonte: G1

São Paulo – O número de afogamentos na Baixada Santista, no litoral de São Paulo, aumentou cerca de 22% de 2014 para 2015. Os dados são da Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo, que faz um levantamento anual, concluído nesta semana.

De acordo com os dados, a cada dia, 2 pessoas morrem, em média, vítimas de afogamento no Estado. E, 50,2% desses óbitos são de adultos entre 20 e 49 anos. Em 2015, 752 pessoas morreram por afogamento no Estado, enquanto apenas 73 foram internadas.

Das 17 áreas do Estado de São Paulo, seis apresentaram uma dimuição no número de mortes e outras dez registraram aumento. A Grande São Paulo teve o maior número, com 271 óbitos no período, seguido pela região de Campinas, com 66.

Já a Baixada Santista ocupa a terceira posição no Estado. Em 2014, foram registrados 43 afogamentos com vítimas fatais na região. Em 2015 foram 55 mortes, o que representa um aumento de quase 22% de um ano para o outro.
Os dados servem como um alerta para os cuidados que banhistas devem ter no mar, piscinas, rios, lagos e cachoeiras, especialmente no verão, quando o fluxo de pessoas nessas áreas é maior.

As típicas temperaturas altas da estação, a larga disposição de água doce na capital e no interior, além da vasta extensão de praias no litoral são alguns fatores que influenciam o aumento dos riscos de afogamento durante o verão.

Segundo a Secretaria de Saúde, a embriaguez dos adultos é o principal agravante dos afogamentos e, logo em seguida, o desrespeito aos alertas de perigo, o uso de flutuadores, como colchões infláveis, e as brincadeiras dentro d’água.

Veja 12 dicas para evitar afogamentos:
1. Designe uma pessoa específica para tomar conta de crianças.
2. Não confie na falsa impressão de segurança que comumente os pais têm com o uso de boias e com a presença de outros banhistas conhecidos em torno da piscina;
3. No clube, lembre-se de que o salva-vidas tem um grande universo de pessoas para observar e de que a visão dele pode ser prejudicada pelo ângulo ou pela movimentação das pessoas;
4. Em locais de correnteza, jamais desobedeça a sinalização do Corpo de Bombeiros;
5. No mar, em rios e outros locais com correnteza, o ideal é que o nível da água não ultrapasse a cintura do banhista.
6. Se for para o fundo usando uma boia, jamais a abandone.
7. Caso se sinta em perigo, evite gritar e não nade contra a correnteza para poupar o fôlego e evitar a fadiga. Sinalize pedido de ajuda com os braços e procure boiar.
8. No caso de perder o controle do corpo em rio, nade no mesmo sentido da correnteza e procure avançar lentamente pelas laterais até alcançar as margens.
9. Não mergulhe de cabeça em depósitos naturais de água. O choque com o fundo pode causar de desmaios a sérios danos à coluna vertebral, expondo ao afogamento.
10. Não entre na água caso esteja alcoolizado.
11. Procure evitar mergulhos solitários.
12. Evite ou redobre a atenção com mergulhos noturnos; a visibilidade fica bastante limitada.

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