Data: 17/01/2003 / Fonte: G1 – Globo ES

Vinte e cinco pessoas morreram afogadas neste verão, no período do dia 1º de dezembro até esta terça-feira (15), em todo o Espírito Santo, de acordo com o Corpo de Bombeiros. Para o comandante da corporação, esse número é elevado e se deve ao verão com poucas chuvas, já que no mesmo período de 2012, o estado registrou período mais chuvoso. Acrescentou ainda que em todo o verão do ano anterior, foram registradas 26 mortes.

“No ano passado foi um período chuvoso, inclusive, os desastres foram grandes. Neste ano, nós temos um fenômeno chamado veranico, que é um período de estiagem, o que permite mais dias de sol e mais dias de pessoas nas praias”, explicou o comandante do Corpo de Bombeiros, Edmilton Ribeiro.

O comandante explicou ainda que 60% dos casos estão relacionados aos afogamentos em rios e lagoas. “A gente tem visto muita imprudência. Adultos ingerindo bebida alcoólica, pessoas que não conhecem o mar e, no afoito, vão mais internamente para nadar, mas também tem as correntes de retorno. São pessoas que sabem nadar mas são imprudentes e podem ficar cansadas. Estas podem ser surpreendidas por um mal estar físico”, apontou.

Orientações

Neste período de férias e verão, o bombeiro alerta para alguns cuidados que podem evitar consequências mais desagradáveis. A orientação do comandante dos bombeiros, é de que os nadadores devem nadar margeando a praia, paralelo à areia para evitar o fenômeno nadador cansado.”Além disso, se quem for fazer o socorro, não for treinado para isso, ou não ter capacitação para prestar um serviço para afogados, que ele evite o contato físico. Se possível, deve jogar uma corda, um galho, para puxar uma pessoa na lagoa, uma prancha ou alguma coisa que flutue. A tendência de um afogado é puxar a pessoa para baixo e agarrar, o que pode levar ao óbito do salva-vidas e do afogado”, alertou Edmilton.

O último caso de morte por afogamento registrado pelos bombeiros foi de uma mulher que se afogou na Praia de Itapoã, em Vila Velha, Grande Vitória, na tarde da terça-feira (15). Testemunhas disseram que viram a mulher entrando no mar com uma prancha de isopor e garrafas pet amarradas na perna. O corpo foi encaminhado para o Instituto Médico Legal (IML) de Vitória.

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