Por g1 DF e TV Globo
Em menos de três meses de 2023, o Corpo de Bombeiros Militar do DF (CBMDF) registrou 15 ocorrências de afogamento no Lago Paranoá, em Brasília. De janeiro a dezembro do ano passado, foram 17 afogamentos.
Nesta segunda-feira, 27 de março, mãe e filho foram resgatados após o caiaque em que estavam começar a afundar no lago, na altura da Ponte JK. Lucimar Neves e seu filho Davi, de 12 anos, foram de uma margem do lago à outra e voltaram. Perto do meio da ponte, o caiaque começou a encher de água e os dois não estavam perto da base da estrutura de concreto, onde daria pé.
Segundo a Polícia Militar (PMDF), durante o patrulhamento, a equipe do batalhão ambiental foi abordada por um homem em um jetski pedindo ajuda para a mulher e a criança que estavam afundando. A equipe fez o resgate e os dois foram colocados em um barco e levados até a orla. De acordo com a PM, mãe e filho não se feriram.
O motivo do afundamento, Lucimar conta, foi o tampão de dreno do caiaque, que saiu durante o trajeto. A peça serve para tirar água acumulada quando o caiaque já está fora d’água.
“Foi algo inesperado, porque meu filho e eu temos costume de andar com o caiaque, de andar pela orla. […] Nesse momento do retorno o caiaque começou a encher d’água”, lembra Lucimar, que é professora de natação paralímpica e trabalha no Centro Olímpico de São Sebastião. “Pedi para o meu filho se acalmar, eu também me acalmei. Como o caiaque encheu de água, ele virou. A gente teve que pedir para as embarcações, para os jetskis nos ajudarem”, diz Lucimar