Crédito: Airton Fernandes / Ascom SDC

Por Thuana Raimondi | Defesa Civil de Santa Catarina

A Defesa Civil de Santa Catarina promoveu o Workshop El Niño 2023/2024. Logo no início do Workshop, Coronel Armando, Secretário de Estado da Proteção e Defesa Civil, fez o uso da palavra dando boas-vindas aos órgãos participantes, autoridades, estudantes e público em geral. Além disso, destacou o papel fundamental da Secretaria nas ações de proteção para a população catarinense. A iniciativa encerrou o mês de julho.
“Como representantes da Defesa Civil, temos uma característica diferente da maioria das instituições, nós temos a obrigação e o dever de agir – alertando, prevenindo, preparando, mitigando, difundindo as informações – e, depois, atuar quando o evento acontece, na fase de reconstrução. É importante falar que cada vez que passamos por um evento adverso nós conseguimos aprender e se preparar de uma forma ainda melhor que a anterior, e uma dessas formas é preparando as pessoas para terem conhecimento acerca da situação”, declarou Coronel Armando.

O evento teve como objetivo discutir a aplicação de estratégias e disseminar informações de consenso sobre os impactos do El Niño no Sul do Brasil em 2023/2024. Segundo Frederico Rudorff, coordenador de Monitoramento e Alerta da Defesa Civil de Santa Catarina, o fenômeno está em formação e tende a influenciar mais aqui no estado nos meses de outubro, novembro e dezembro, “saber isso já é uma informação importante para que a gente consiga se organizar e se preparar. E claro, nós estamos acompanhando para ver como anda a evolução do El Niño e qualquer alteração será repassada para a população através de avisos, alertas e boletins”.

Grupos Temáticos

O Workshop teve um formato mais dinâmico, os participantes foram divididos de acordo com três grupos temáticos: o científico, o de impactos do fenômeno e um de divulgação das informações. Roseli de Oliveira, Mestre em Clima e Ambiente e presidente da ACMET, comentou o porquê da divisão de grupos, “dessa forma torna a discussão mais produtiva. Por exemplo, a proposta do grupo científico é trazer as novidades nos estudos em relação ao fenômeno. O grupo de impacto é falar sobre os impactos do El Niño na região Sul do Brasil, principalmente em Santa Catarina. Já o grupo de divulgação é para que haja uma linguagem técnica e unificada no momento da divulgação”.

O evento proporcionou aos participantes maior integração e troca de conhecimentos acerca do fenômeno El Niño. Houve palestras de vários temas como inundações, análise de áreas de risco e medidas de prevenção, identificação de áreas suscetíveis e técnicas de estabilização, dados meteorológicos e climatológicos recentes relacionados ao El Niño, discussão sobre estratégias de monitoramento e alerta precoce, troca de experiências, e relatos de casos de sucesso em situações anteriores de El Niño.

“Essa experiência foi muito enriquecedora pois houve a troca de conhecimentos entre os participantes, tanto para quem trabalha numa operação de meteorologia, agricultura ou em universidades como para a população em geral, disse Felipe Theodorovitz, meteorologista-chefe da Defesa Civil de Santa Catarina.

Cerca de 60 pessoas puderam acompanhar o Workshop de forma presencial no Auditório Bousai, no Centro Integrado de Gerenciamento de Riscos e Desastres (Cigerd), em Florianópolis. Organizado pela Associação Catarinense de Meteorologia (ACMET) em parceria com a Secretaria de Estado da Proteção e Defesa Civil (SDC), Epagri, Instituto Federal de Santa Catarina (IFSC), Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Sistema de Tecnologia e Monitoramento Ambiental do Paraná (Simepar) e demais instituições.

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