Crédito: Leandro Freire - Ascom Aesp

Fonte: Governo do Estado do Ceará

Com o intuito de preparar os 2.400 alunos do Curso de Formação de Soldados (CFSD) da Polícia Militar do Ceará, para oferecer um suporte básico e adequado em ocorrências, que exijam a prestação de socorro rápido até a chegada de uma equipe médica especializada, a Academia Estadual de Segurança Pública do Ceará (Aesp/CE) promove durante o mês de outubro, a disciplina de atendimento pré-hospitalar (APH).

Distribuídos em duplas, os alunos simularam o atendimento a uma vítima, inicialmente foi feita uma avaliação primária e em seguida procederam a execução de manobras de parada cardiorrespiratória e compressão torácica, que tem por finalidade manter os sinais vitais da vitima com parada a cardiorrespiratória, a fim de reduzir o agravamento até a chegada da assistência especializada.

De acordo com o instrutor da disciplina, o soldado do Corpo de Bombeiros Militar do Ceará, Jefferson Castro Faustino, que já integrou a escala do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), trazer a vivência prática do que eles vão encontrar nas mais diversas situações é de grande valia. “É importante trazer essa bagagem do serviço do CBM, para dentro da realidade da Polícia Militar, saber o que o eles deverão usar durante o serviço, o que vão se deparar, o que podem ou não fazer e é isso que a gente vai ministrando e vai facilitando a informação”, aponta Faustino.

Faustino explica que a Polícia Militar geralmente é a primeira a chegar ao local da ocorrência, portanto é fundamental que esses profissionais tenham todo o conhecimento e a expertise para ajudar a população. “Muito mais do que manter a ordem pública, o agente de segurança, tem que está preparado para ajudar a população e até salvar vidas. A importância dessa disciplina é justamente isso, às vezes uma ação do policial, uma ação de uma manobra de desengasgo, uma manobra mesmo de compressão torácica, pode salvar uma vida”, finaliza o bombeiro.

Para o aluno do 13º Pelotão do CFSD, João Paulo Moreno de Souza Santos, é importante que todos os policiais tenham conhecimento dessas técnicas aplicadas no APH. “A atividade policial não busca apenas a repreensão, mas também a prevenção de acidentes e a preservação da vida. Esse conteúdo busca nos capacitar para atuar em diversas situações rotineiras, que vai desde um acidente de trânsito até a prestação de socorro de uma criança, um idoso ou uma situação de afogamento. Como a polícia militar geralmente é a primeira a chegar no local de acidente, é ela que vai fornecer os conhecimentos necessários para realizar os primeiros atendimentos, de acordo com a situação que foi encontrada”, apontou o aluno-soldado.

A capacitação de 36 horas/aula possui em seu conteúdo programático, assuntos que abordam os principais tipos de equipamentos de proteção individual (EPIs); avaliação geral e atendimento à vítima pelo protocolo X ABCDE; emergências clínicas em parada cardíaca; diretrizes da American Heart Association em RCP; obstrução de vias aéreas e ventilação artificial; emergências clínicas em convulsões e desmaio; atendimento básico à vítima de convulsão e desmaio; atendimento pré-hospitalar nas fraturas; fraturas e os tipos de imobilizações realizadas no APH, entre outros assuntos que irão ajudar os agentes de segurança pública a assegurar a sobrevida das vítimas nos mais variados tipos de ocorrências.

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