Elza Aparecida dos Santos
Coronel e ex-subcomandante do Corpo de Bombeiros de SP relembra a realidade da Segurança contra Incêndio do final dos anos 60 em diante, destacando as evoluções conquistadas
O coronel Alfonso Antonio Gill presenciou algumas mudanças importantes nos últimos 50 anos no Corpo de Bombeiros do Estado de São Paulo. Uso de EPIs e EPRs, novas tecnologias em equipamentos de combate a incêndio foram algumas das evoluções citadas pelo coronel que ingressou na corporação em 1967, em uma época em que um dos desafios eram a total ausência de literatura técnica nacional e dificuldade de acesso à internacional.
Ao longo de sua trajetória ocupou cargos importantes na corporação como diretor do CEIB (Centro de Ensino e Instrução do Corpo de Bombeiros), atual Escola de Bombeiros de Franco da Rocha, e subcomandante, o que lhe forneceu uma visão geral da Segurança Contra Incêndio no país. “Avançamos muito nas últimas décadas, mas ainda há muito a fazer e a aprender em termos de Segurança Contra Incêndio, seja estudando a nossa realidade, seja observando o que vem ocorrendo em outros países”, reflete o, hoje, coronel da reserva.
Nesta entrevista à Emergência ele fala sobre os desafios da corporação no início de sua carreira, a realidade dos atendimentos, a evolução do serviço e da própria Segurança Contra Incêndio brasileira, a educação e a legislação na área e a construção do livro A Segurança contra Incêndio no Brasil, obra referência no setor, na qual foi um dos autores.
O SENHOR INGRESSOU NO CBPMESP EM 1967. QUAL ERA A REALIDADE NA ÉPOCA? QUAIS ERAM OS DESAFIOS E DIFICULDADES?
Muitas coisas mudaram nestes últimos 50 anos e não poderia ser diferente. Uma das poucas vantagens de se ficar mais velho é exatamente ter esta perspectiva de acompanhar as mudanças de longo prazo. Algumas das dificuldades à época eram a total ausência de literatura técnica nacional e dificuldade de acesso à internacional. A nossa “cartilha” era o “Fire Protection Handbook” da NFPA. Os bombeiros trabalhavam sem equipamento de proteção individual ou respiratória. Tudo era feito na “raça” e com base na vivência do dia a dia.
Confira a entrevista completa na edição de agosto da Revista Emergência.